segunda-feira, 18 de abril de 2011

O falo

Escrevo por impulso.
Sim, Clarice.
Preciso deixar que essa Mulher fale.
Eu. 
Não silencio mais a minha voz.
Sou versos livres
soltos na imaginação
de quem lê minha pele
Voo fora da asa de todos
e de ninguém.

Porque meu nome 
não se pronuncia se não for 
Eu.
É mais bonito assim.
Sim, Manoel.
E livre de qualquer compromisso
com idealismos sem romance
nem sei porque são ideais se são frouxos de amor.

Sabe,
vivo uma emoção que se soltou
da garrafa.
Como champagne
Espumando
borbulhando
fazendo cócegas no nariz
provocando risos e mais risos
em mim.

Falo.
Se escuta-me...
Não deixo de falar
Mulher.

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