(Pieter Mondrian. Moulin au Soleil Rouge, 1908)
Por mais que todo tumulto seja evitado, ainda assim o moinho não pára.
Tom performático de viver:
estabelece prioridades,
missões,
objetivos,
métodos,
etc...
Mesmo sabendo que o moinho não tem controle,
segue seu próprio fluxo,
seu próprio ritmo.
Querer um copo d'água que não transborde sentimentos
desviantes (?!) do que quer
E sempre quer mais
Querendo menos.
Em cima do muro
sem concreto que o sustente.
Sim, imprevistos ocorrem.
E quando menos se espera já se encontra ali -
vulnerável
amedrontado
sem querer e querendo demais.
Antipatia simpatizante:
querer se levar e ser amarrado no mastro
deixar se seduzir e se lembrar das horas - tão inadequadas e rigorosas.
Mas já está ali...
Jogando o mesmo jogo
apostando as mesmas fichas
e criando novas regras.
Sem querer
já quer o que não quer.
AML