quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Genuinidade

Giorgio de Chirico - Ettore e Andromaca, 1917

Não me importo com
o bairro ou a rua de casa,
nem com o carro na garagem,
tampouco com o que tenho no banco
como moeda de troca.
Não me interessa 
quantos carimbos tenho 
em meu passaporte,
onde irei passar as férias,
o que farei no sábado à noite,
se ao meu lado está você.
Se tenho o seu abraço,
seu sorriso,
sua companhia
seu humor coloquial,
seu amor visceral.
Nada vale mais a pena 
que não ter pena de si 
por viver apenas o que 
pode ser vivido.
Vivo de viver você e eu
e o que nos couber.

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