quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

2012

Passeei pela ponte de Kafka
pelos jardins de Monet
pelo inferno de Dante
pela solidão de Zarathustra
seguindo e seguindo.
No meio do caminho
tinha Drummond
fazendo pulsar meu coração selvagem de Clarice
permitindo-me viver
uma
duas
três vezes.
E quantas puder
sem frear o desejo
a angústia
o amor
e a alegria de ser.

Se acaba,
recomeço
em outro lugar.

AML

2 comentários:

Ísis disse...

Nada como peregrinar pelo universo da arte e da filosofia... E nele se perder e se encontrar!

Alexandra M. Lopes disse...

E não é mesmo? A impermanência também tem as suas vantagens...