Passeei pela ponte de Kafka
pelos jardins de Monet
pelo inferno de Dante
pela solidão de Zarathustra
seguindo e seguindo.
No meio do caminho
tinha Drummond
fazendo pulsar meu coração selvagem de Clarice
permitindo-me viver
uma
duas
três vezes.
E quantas puder
sem frear o desejo
a angústia
o amor
e a alegria de ser.
Se acaba,
recomeço
em outro lugar.
AML
2 comentários:
Nada como peregrinar pelo universo da arte e da filosofia... E nele se perder e se encontrar!
E não é mesmo? A impermanência também tem as suas vantagens...
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