terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Lígia.

Estou na encruzilhada e preciso atravessar em silêncio.
Faróis denotam minha sombra, querem me ouvir,
Não me rendo às buzinas.
Preciso calar-me.
Não ter nome é mais bonito.
No meio da avenida, entre carros e transeuntes, afogo minha palavra.
Um chopp na Savassi,
Uma música que repete o imprevisível
E o silêncio.
E eu.
E Lígia.

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