Estou na encruzilhada e preciso atravessar em silêncio.
Faróis denotam minha sombra, querem me ouvir,
Não me rendo às buzinas.
Preciso calar-me.
Não ter nome é mais bonito.
No meio da avenida, entre carros e transeuntes, afogo minha palavra.
Um chopp na Savassi,
Uma música que repete o imprevisível
E o silêncio.
E eu.
E Lígia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário