segunda-feira, 13 de abril de 2009

Tudo simples....

Sempre elegi esta prerrogativa como a melhor para tentar criar uma ponte estável onde eu pudesse transitar por toda a minha vida. Mas, o tempo todo, o mundo se apresenta de uma forma tão indigesta... Daí me pergunto: "será que eu surtei e resolvi andar de costas pro mundo ou é o mundo que necessita de polinômios e equações complicadíssimas pra explicar qual o sentido de ser mundo??" Deveras, não entendo (e quando foi pra entender alguma coisa???).

Acho saudável a diferença, porque tudo que é igual logo se esvai na monotonia. O igual logo se torna "estampa de vitrine", que não se altera porque quer se afirmar, mas porque mudou a estação.... Quanta ingenuidade, já que continua sendo a mesma coisa estática e amorfa...Prefiro estampar a imperfeição que sou, com meu enganos, deslizes e ironias. Se cada dia é outro, não há razão para temer a novidade, a trepidação da carne, a inovação do espírito...

Nada é tão gratuito quanto o devir. Não há porque deixar, em nome da conservação de algum bem - seja qual for - , de expor a nudez humana. Mesmo que cause dor, é melhor que se adornar com puro engano...

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